Era uma vez um passarinho, Que nasceu com pouca visão, Vivendo entre os galhos, Com medo da imensidão.
O cajueiro era sua casa, Sua sombra e seu ninho, E, de lá, ele olhava o céu, Mesmo sem ver o caminho.
O vento chamava baixinho,
“Vem sentir a liberdade”,
Mas o pequeno passarinho,
Temia a escuridade.
Um dia, o sol brilhou,
E uma mão amiga chegou,
O Caviver cuidou do filhote,
E, pouco a pouco, o ensinou.
Com carinho e paciência,
Mostrou as estrelas no ar,
“Abra os olhos, meu pequeno,
Elas vão te guiar.”
O filhote, então, tentou,
Sentiu a luz devagar,
E ao abrir seus olhos tímidos,
Começou a enxergar.
O cajueiro era sua força,
As estrelas seu farol,
E, com a Caviver ao lado,
Voou em direção ao sol.
Agora o filhote crescido,
Voa alto sem temer,
E conta sua história,
De como aprendeu a ver.
Acolher crianças em situação de vulnerabilidade social com as principais causas de cegueira, proporcionando em tempo hábil o tratamento clínico e/ou cirúrgico, de forma gratuita, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e o convívio social.
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